segunda-feira, 22 de abril de 2013

PARA TRÁS...



Colori de rancores
As alegrias inconsequentes da vida
E da rotina fiz culpada
Do crime de não ter como das suas purpurinas escapar
Pintei de preto e branco
O colorido ofuscante dos dias
Evoquei os antigos palhaços 
Que choravam cantando as dores
Tornei-me filme mudo
No meio dos auditórios barulhentos
Atrasei o tempo da tela
Voltando as dimensões planas de outrora
Eliminei perspectivas
Era de traços rudimentares
Encontrei a alegria
Na ausência da fanfarra
Minha sinfonia é curta
Concerto de uma nota só

...

...

Nenhum comentário:

Postar um comentário