segunda-feira, 22 de abril de 2013

CRIMINOSOS QUE SOMOS!



O crime que crime foi
Julgam hoje se crime teria sido
O mesmo crime que sangue derramou
Agora duvidam se crime houve no acontecido...

Ora essa!
A humanidade é um eterno fórum de excusas 
Um tal cerimonial de mesuras que a tudo compreende
Menos a música
Que dança sem que haja quem a ouça...

Somos coisa de constante análise
Analisando o que aos olhos um olhar já basta
Mas cru seria se filiar as vistas!
Transformando, pois, o evidente em dobras de infinitos vincos
E tudo para dizer: somos justos!

Ora essa!
Justa é a natureza que, sem apelação, faz nascer e morrer...
Uma jabuticaba que brota agora, brotou sem querer, ou querendo, vai saber...
E o que fazer se a tudo queremos compreender?
As razões, motivos, impedimentos...
Cambalhoteamos na certeza de sermos tão importantes assim
Mas uma rasteira que a vida nos dá
E pronto:
Fim...

Crime sim é ser complexo
Inveja tenho eu dessa tal jabuticaba
Que poema algum lê
Contentando-se em ser
Essa que é
Uma simples e irresponsável
Jabuticaba no pé...

...

...

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