sábado, 30 de agosto de 2014
Fábulas: # O cego e a Sala do Silêncio
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Fábulas # O remorso divino
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Fábulas: # O sujeito incrédulo... e o leão do circo.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Fábulas: # O caderno de variedades inventadas
Fábulas: # O elevador indiscreto
domingo, 17 de agosto de 2014
Fábulas: # O maestro e os aplausos
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Fábulas: # O ator trágico que queria ser verdadeiro...
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Fábulas: # A saída para quem almeja à originalidade...
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Fábulas: # o conluio de especialistas...
Começava-se a reunião dizendo que o mundo estava em vias de implodir, seguindo com o depoimento em que se manifestava a certeza absoluta de que os que lá estavam eram os mais preparados para evitar a tal implosão, prosseguindo, então, por uma detalhada retrospectiva das responsabilidades de cada um dos presentes na matéria referente ao pavio que deveria ser apagado antes que a iminente implosão implodisse, e botasse, portanto, tudo a perder, instante esse em que, uma vez terminada a roda preliminar de manifestações espontâneas, era chamado ao púlpito, e em silenciosos vivas de respeito auto-imposto, os elementos de mais longa data, e já tarimbados em reuniões emergenciais como essa, que sempre relutavam em falar num primeiro momento - todo sábio rejeita satisfazer o desejo alheio de ser ouvido - mas que acabavam por falar novamente - todo sábio ainda guarda consigo um tico preservado de vaidade latente - e sobre aquilo que todos já sabiam, mas que seria interessante, e porque não dizer urgente, saber mais uma vez, discurso que ia pegando fogo aos poucos e cujo teor acabava irremediavelmente por virar até bastante inflamado e recheado de arroubos de ilibada militância ética e moral, versando, portanto e em resumo, sobre a impossibilidade de se evitar qualquer implosão, porque é da natureza do mundo, ora ou outra, implodir-se, cabendo a nós, excelentíssimos membros da reunião, compactuar ou não com esse terrível fenômeno inflamável, deixando a cargo da consciência dos que lá estavam, sem dúvida nenhuma os mais preparados para tal circunstância especulativa, riscar o fósforo com as próprias mãos, ou, então, arcar com as consequências de ser ele o alvo imediato da onda de impacto que, ora ou outra, iria repercutir sobre o mundo que, como dissemos desde o mais primevo princípio, está que está para ir aos ares, e muito em breve... ao que parece, enfim...
Aplausos
Fim
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quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Fábulas: # O cão que não dava para ator...
Ensinaram a um gato a ser ator, e, como o cinismo lhe era congênito, grandes dificuldades não teve ele em ceder aos bigodes a tarefa de fingir estados de humores que não eram os seus. Então chegou o dia em que um cão ousou arriscar a mesma carreira, mas, como era sincero demais - coisa denunciada pelo rabo, sempre propenso a revelar o estado de espírito da alma -, naufragou de imediato, deixando, ainda que a contra gosto, ao rival felino o futuro das artes dramáticas.
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Fábulas: # Quando os comediantes se suicidam...
Fábulas: # A assembléia dos pavões...
Fábulas: # A mula que foi vender os miolos pensantes na feira municipal...
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Fábulas: # a capciosa arte de se fazer banquinhos de madeira...
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Fábulas: # O tal do senhor Américo que enxergava tudo ao pé da letra...
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