Acusam-me de atrasado Um apátrida do reino do contemporâneo E se eu nasci errado Todo enjeitado nas canduras do passado? Nesse caso sou profeta Que veio ao futuro salvar os displicentes Esses que não pensam noutra coisa Senão nas demandas do presente... Se tinjo de sépia o que vejo É mania de nostalgia O resto é tragédia De tentar e não poder mais Remar e voltar para traz...
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