quarta-feira, 22 de maio de 2013

UMA VEZ MAIS, O DE SEMPRE...

Sou capaz de afirmar:
Daqui a vinte anos, trinta, duzentos ou quanta soma de gerações futuras quiserem
Estaremos nós fazendo as mesmas coisas
Repetindo os mesmos avisos
Encalacrados nos mesmos becos sem saída
Sorvendo as mesmas esperanças
Tropeçando nas mesmíssimas pedras
Sorrindo os mesmos sorrisos...
Se não nos repetíssemos, não seríamos quem somos
Essa maravilhosa civilização da ladainha viciada
Que toda vez que refere a si própria, não sai do lugar
Antes dando volta em círculos infinitos...

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