segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

FOSTE DE NOVO, IMBECIL!

E de repente já estava indo
Quando me vi, fui!
Ciente do perigo, convenci-me de que ir era preciso
Quem diabos disse isso? Retruquei
Ora, se navegar não é preciso [sábio poeta que nunca foste a lugar algum!]
Viver tem disso: um modorrento convidar a sair de onde se está!
Mas para quê? VÁ PARA VER!
Vou, ou, fui!
Cá estando, ou aqui falando,
Percebo:
Não deveria
Tarde demais, todavia
Eis a dinâmica da coisa:
Chamam e tu, jumento!, vais!
E como se a pólvora já não estivesse a tempos explodindo por aí,
Insistes!
Tu és desse tipo:
Insistes em crer no ajuntamento!
Mas por que, se tudo o que foi invento
Inventou-se no claustro da solidão?
A poesia tem disso: um alívio merecido
Vive-se um tanto de inútil
Para inutilizado os miolos
Render em último suspiro
Uma réstia de inspiração...

...

...

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