quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ALVORADAS...


Se pudesse habitaria só as manhãs,
Deixando-me morrer pelas tardes...
E voltaria à vida lá na madrugada,
Só para ver de novo a alvorada.
E no que visse o sol subir,
Novamente sucumbir.
Para sempre assim: renascendo e morrendo,
Sem fim.
E quando as cortinas da brincadeira viessem abaixo,
Inventar outra história,
Dessa vez a minha!
Uma que amanhece a toda hora,
Sem nunca precisar das tardes
Para que eu precisasse
Deixar de ser...

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