sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

POR QUE OS BUEIROS EXPLODEM? Parte 1 – A Premissa.




Analisando a pauta das questões urgentes cuja causa cada qual à sua maneira periga balançar a dignidade salutar desse nosso Estado-Civilizado-de-Direito-Maior não há qualquer dúvida de que o mistério sobre a razão circunstância motivo ou sabe-se-lá-o-quê do porquê-os-bueiros-explodem configura o principal assunto a ser tratado em reuniões públicas e privadas para que tão rapidamente uma explicação adequada seja dada para fenômeno tão curioso e ao mesmo tempo tão ofensivo naquilo que se refere ao potencial provável de destruição que uma tampa voadora poderia oferecer não só aos passantes que por ventura estivessem transitando nas cercanias do objeto ejetado como também ao ferimento dos princípios éticos e morais de uma constituinte que não prevê em qualquer um dos seus artigos publicados o direito inviolável que todo cidadão-de-bem tem de se esquivar de qualquer circunferência metálica à serviço de uma trajetória parabular e imprecisa pelos ares circunscritos ao perímetro da federação.

Muito bem! Diria o cidadão comum não afeiçoado aos procedimentos de resolução para regimes de crise emergencial dessa nossa nação - muito mais importante do que deliberar sobre tampas-aéreas-de-projeção-desconhecida seria avaliar a razão motivo circunstância ou sabe-se-la-o-quê do porquê-as-vacas-malhadas-mugem-nos-dias-ímpares ao invés dos dias pares quando [curioso!] decidem por livre e espontânea vontade fazer greve na sua produção leitífera fato extremamente inquietante haja vista que nenhum cientista dos cânones acadêmicos teve até agora a pachorra de desperdiçar tempo averiguando num Pós-Doc financiado pela CAPES essa curiosíssima relação que nos diz que vacas-malhadas-mugideiras são aquelas que produzem leite e por conseguinte vacas-malhadas-mudas são aquelas que além de mudas e malhadas são também vacas travadoras-de-tetas-lácteas! Ora se a relação do mugir-ou-não-mugir [eis a questão] bem como a do verter-leite-ou-não-verter [eis uma segunda questão] tem relação direta com os números do calendário romano seria de bom tom ampliar as redes investigatórias de forma a promover encontros entre as tais vacas-malhadas com astrólogos-matemáticos-físicos-e-veterinários-psicólogos uma vez que sanada tal pendenga o leite-nosso-de-cada-dia bem como o mugido-seu-quem-pediu-não-fui-eu poderia garantir um abastecimento sistemático de lactose para todos nós em especial para os bebês desmamados que sem as tetas das vacas teriam de recorrer ao famoso ditado Vai Mamar no Boi! Ora ainda que com as vacas-albinas a coisa se dê de maneira inversa trocando a relação mugido-leite pela variante dias-pares-ímpares-do-calendário-Maia não iremos nos alongar nesse departamento haja vista que não somos agrônomos e tampouco vacólogos para mergulharmos em ruminações nessa importante mas não urgente questão...

Voltemos como diria Voltimando um personagem shakespeariano: Porque-os-bueiros-explodem [???] é o que nos interessa embora nunca chegou a de fato nos interessar até o momento em que começaram a explodir o que já nos indica que algo de anormal ocorreu uma vez que tampas de bueiros normais deveriam não explodir para virar tampas-voadoras mas permanecer tampando os bueiros tal qual uma tampa de panela que como o nome já diz não tamparia nada não fosse a sua respectiva panela existir para ser tampada ENFIM mas não por fim (........) a abertura de documentos secretos do governo nos dá uma importante dica no que diz respeito ao mistério sobre a razão circunstância motivo ou sabe-se-lá-o-quê do porquê-os-bueiros-explodem elencando em ordem não alfabética uma lista de possíveis culpados desse crime se é que se pode qualificar de crime um delito nunca antes qualificado como tal haja vista que só vai para a cadeia aquele que se encaixa ou melhor desencaixa nas normas previstas em lei e uma vez não havendo desencaixe nessa questão de tampas voadoras há que se rever o código penal a tempo de dar o devido castigo ou prêmio aos culpados ou responsáveis pelo feito de decolar esferas metálicas no espaço aéreo circunscrito pela federação...

Senhoras e senhores o primeiro suspeito de perpetrar tal curiosa notícia que recentemente foi manchete nos principais jornais {EXTRA! EXTRA! BUEIROS EXPLODEM FAZENDO SUAS TAMPAS VOAREM PELOS ARES} é justamente o gerente das linhas telefônicas cuja malha de fios interurbanos encontra-se devidamente aterrada por debaixo da terra e em contato direto com os bueiros ao qual constantemente nos referimos até aqui [!] Portanto sem mais delongas vamos ouvir ou melhor ler o depoimento desse empresário do alô em resposta a possíveis acusações temerárias à sua reputação largamente construída através dessa maldição moderna chamada telefone...

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário