quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A intrigante questão da bunda de nádegas-avantajadas!



Se há alguma coisa que atrasa o mundo, essa coisa é a bunda de nádegas-avantajadas! Não digo simplesmente ‘bunda-gordona’ porque os fiscais da ética e da moral, depois de fichar Monteiro Lobato como culpado no beligerante processo da negrinha-do-pastoreiro, podem a qualquer momento sair de suas tocas e criar sabe-se lá qual punição para os detratores do Traseiro-de-Itu. Não! Sou um cidadão correto e respeitador! Prefiro resguardar-me nessa minha discrição típica de quem não foi privilegiado pelos deuses com um air-bag na poupança. Mas, voltemos ao assunto. A bunda de nádegas-avantajadas é uma afronta ao ir e vir do cidadão comum. Duvida? Já experimentou caminhar atrás de um desses colchões-nadegais? Impossível se sentir livre! Ninguém atravessa incólume uma dessas bundas. A bunda de nádegas-avolumadas é uma violência que ameaça a sociedade livre-democrática, cada rebolada configura um golpe de estado que impede qualquer um de ligar a seta na direção de uma tranquila ultrapassagem. Se você, caro leitor, é dono de um desses fiofós-hercúleos, aconselho uma deportação imediata para o único lugar que até hoje tomei conhecimento por aceitar configurações glúteas de tal envergadura: a Ilha-dos-Bundões, local em que o simples ato de se sentar não é tomado como ação terrorista e onde os cãezinhos de estimação foram substituídos por hipopótamos de loló-GG. Arrisco a dizer que se os grandes ditadores do mundo fossem portadores de uma nádega-avantajada, todos eles prevaleceriam eternamente no poder, num império de absoluta e infinita fartura. Esse é o ‘x’ da questão: a bunda! Muito antes dos atributos espirituais ou formadores do caráter humano, é a bunda a responsável por moldar as habilidades – ou ausências de – do indivíduo. Deveria haver uma escola superior que nos ensinasse a conhecer melhor as propriedades físicas do nosso próprio traseiro, assim seríamos, sem a menor dúvida, melhores cidadãos e mais preparados para enfrentar a ameaça da bunda dos outros. Isso é importante que se diga: uma bunda nunca só é uma bunda, mas também uma arma de potencial letal misterioso. Cuidado com os ditadores de bunda grande, esses são os perigosos! A razão da queda de um império nunca está na fragilidade do seu exército, mas na anemia-búndea do seu comandante! Pode reparar: Hitler estava condenado ao fracasso, sua bundinha de soldado playmobil, pobrezinho, o inscrevia num enredo cujo trágico fim era mais do que previsível. Não queiramos saber o que seríamos de nós caso o homem-do-bigodinho-escovado tivesse nascido com um par de nádegas-avantajadas! Sai de baixo! Veja o caso de Getúlio Vargas, por exemplo. Nosso presidente estava prestes a cair no sono depois de um dia inteiro de despachos no Palácio do Catete, quando, já na cama e de pijamas listrados, sente uma ligeira coceira nas partes de trás. Alcança com seus dedos o referido agente causador da micose epitelial e é quando percebe – triste constatação - que já não pode mandar mais em absolutamente nada! Sua bundona de general abastado havia virado um balãozinho murcho e flácido. Resultado: BANG! É o fim! Enfim, antes de travar um diálogo franco com qualquer pessoa, caro leitor, dê-lhe uma rápida bisoiada no que ela leva atrás de si... corre-se o risco de encontrar algo bastante revelador, intraduzível numa mera conversa de palavras!

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