quinta-feira, 10 de abril de 2014


Que repulsa é essa ao mistério!
Quando a verdade não aparece
Quando esgotam-se as evidências de que evidência nenhuma pôde ser encontrada
Justo no limiar em que o faz-de-conta bate-nos à porta 
Tudo arrefece
Nada mais se diz
Tudo se esquece!
E se o mistério fosse notícia
E deixássemos para trás o ímpeto de revelar 
Inventando histórias nada críveis
Buscando soluções impossíveis
E com nossas certezas cavássemos túneis inverossímeis?
Quem seriamos nós se pela sombra houvesse maior respeito?

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