Escreveria só para dizer um dia: escrevi.
E quem der a me ler, dirá: o li, quem? Já esqueci.
Farei assim: escreverei para deixar de ser, consciente de que são as palavras, e não eu, o que irá prevalecer...
Ainda bem que assim acontece, nossa voz junto com o resto, morre, ficando só a reza, numa prece.
Se o contrário fosse, a literatura um cemitério seria, e nós, autores, um duro contingente
De igrejas vazias...
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