Quisera eu ser amanhã o que ainda sou hoje!
Que bom seria dormir quem fui para amanhecer sendo,
Esse mesmo cujos passos entende a razão do palco onde agora
represento...
Ah! E sábio das deixas que outrora houvera perdido,
Agir na certeza de responder e ser compreendido...
Feliz por livrar-me das dores que já conheço,
Soprar para os distraídos um jeito de safarem-se daquilo que
eu tivera sofrido.
E então, paralizar-me no sempre, bem debaixo do foco a mim
reservado.
Mas como existir assim, confortado, se quem me é estranho
não é o mundo, mas eu, que não importa a cena, vivo comigo endividado?
- Essa crise em nada me amofina, se contigo divido as tábuas
daquilo que me anima.
E juntos nessa jornada, encontrar um jeito de morrermos
ambos, sem que me sejas ausente!
Para que amanhã através do teu olhar possa não me sentir tão
perdido, por um que já sei diferente.
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