O dia mundial da Verdade era assim comemorado: às moscas. Ninguém saía de casa. Um dia de desertos auto-impostos. Ruas vazias. Silêncio absoluto. Diálogos de ecos. Uma reza infinita e lamentosa, porém não destituída de seu júbilo, que indicava o que parecia obvio:
- A vida é um teatro. Suprima-lhe a mentira, e o que sobra é a vergonha de se estar vivo.
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